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Tenho que concordar, receber um diagnóstico de certa forma é bom, porque você sabe o motivo, a razão daquilo. Isso facilita ou não a resto do trajeto. Já tive situações que eu só queria receber um diagnóstico para acabar com a agonia da hipótese, não recebi o diagnóstico, tive que aprender a lidar com o que eu achava que era um grande problema. Obrigada pelas palavras

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Feb 6Liked by clarissa wolff

Que alívio deve ser, o diagnóstico. Força pra lidar com o seu.

Também me angustia saber o que fazer com ele. Mesmo que o que fazer seja restritivo demais, ou sei lá, vago demais. É o que sinto com a autoimune, até hoje não consegui cortar algumas coisas, porque como não sei exatamente o que faz mal, teria que cortar tanto que nem sei se toparia. Já tenho um diagnóstico, mas ele não contempla os sintomas intestinais, muito menos os de hipermobilidade e dores nas articulações. Até fico "engatilhada" de ler sobre hipermobilidade, por exemplo. hehe Mas é isso, na busca dos diagnósticos, passo correndo a descrição e já procuro o que eu teria que mudar se o diagnóstico fosse esse. Então acabo encontrando mais fontes de ansiedade do que consolo, nessas buscas.

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Clarissa, adoro seus textos, porque eles são meus diagnósticos de "menos solitária". então obrigada por eles <3

aliás, em dezembro fui tirar os sisos finalmente, e no percurso de um raio x e o outro descobri que tenho um desgaste na mandíbula que finalmente me mostrou que não sou doida, que minha mandíbula trava e depois volta pro lugar sim, que não é "mal jeito" como minha mãe dizia. e a resposta do médico foi tão vaga que pensar sobre isso é tão normal quanto respirar ultimamente em busca de um motivo. e se não tiver um, viverei com essa angústia por um tempo.

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Passei mais de um ano indo para médicos e sendo tratada como "virose" enquanto me intestino definhava mais e mais. Primeiro identificaram intolerância a lactose, naquele momento severa. Um ano depois, glúten. Até hoje descubro coisas que o glúten pode causar em quem não pode comer e consigo ter respostas para coisas de anos atrás como anemias na infância. Em paralelo, tenho uma questão ossea no quadril com femur que inflamou na temporada dos exames de glúten, um não tem culpa do outro, mas a inflamação que o corpo enfretava piorava a dor ossea. Inúmeros médicos acharam que eu estava com problemas psicologicos (a essa altura estava tb) pq n achavam resposta para minhas dores. O quadril estreitou tanto que tive vaginismo e aí uma fisioterapeuta, minha heroina, descobriu tudo. Tudo isso começou em 2013. Hoje, tenho mais domínios de sintomas e tratamentos. Mas, não sou celíaca (o teste dá negativo), ai meu diagnostico é sensibilidade ao gluten não celiaca o que significa que ninguém sabe direito o que tenho exceto que não posso comer. Então, sim, me sinto abandonada pela medicina tb e te entendo. Não posso mandar nas pesquisas dos outros e nem posso fazer por conta própria haha

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Feb 5Liked by clarissa wolff

Clarissa, me identifiquei tanto com esse texto. Fui diagnosticada com bipolaride tipo 2 há 6 meses, dps de anos sendo tratada apenas com uma ansiedade. Isso me trouxe diversos prejuízos, atrasos nos meus estudos e incerteza do amanhã. Como vc mesma pontuou, é gostoso demais finalmente ser diagnosticada.

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