Se eu não fosse bem mais velha certamente pensaria "quero ser como ela quando crescer". Que brilhante capacidade em traduzir o espírito de uma época 👏🏼 assinante e fã
leio esse texto com uma certa dor no coração. estou me tratando para a depressão maior, e hoje minha psicologa refletiu que eu e a dor da doença já somos uma só. Isso é claro, com os sintomas que eu não sei onde acabam e onde terminam. é meu jeito de assassinar minha vida: sempre depender de remedios e nao enxergar o pós deles. mulheres como a do texto são meu reflexo, de forma mais ferradas, infelizmente. quero me libertar tbm...só não sei como, nem quando.
Há algumas sessões atrás percebi em terapia que talvez estivesse no time das pessoas que não quer a cura, só a persigo porque é isso que faz um doente e em ser doente eu sou boa. É a primeira vez que tenho forças pra tentar parar de fumar. Por enquanto só reduzi.
Aquele frio na barriga, o que eu sou/ vou fazer sem minha companhia principal? Quem serei se me curar? Quem sou eu sem o diagnóstico que me conduz desde a adolescência? Quase 27 anos, sigo no limbo existencial, mas dessa vez parece que parei de romantizar o fundo do poço. Tomara.
Se eu não fosse bem mais velha certamente pensaria "quero ser como ela quando crescer". Que brilhante capacidade em traduzir o espírito de uma época 👏🏼 assinante e fã
leio esse texto com uma certa dor no coração. estou me tratando para a depressão maior, e hoje minha psicologa refletiu que eu e a dor da doença já somos uma só. Isso é claro, com os sintomas que eu não sei onde acabam e onde terminam. é meu jeito de assassinar minha vida: sempre depender de remedios e nao enxergar o pós deles. mulheres como a do texto são meu reflexo, de forma mais ferradas, infelizmente. quero me libertar tbm...só não sei como, nem quando.
Leio isso bem na altura em que estou a reduzir o ritmo e os números de levantamentos de copos. <3
Eu preciso largar a taça de vinho da mão. Mas ainda não tive forças pra entrar em recuperação.
Há algumas sessões atrás percebi em terapia que talvez estivesse no time das pessoas que não quer a cura, só a persigo porque é isso que faz um doente e em ser doente eu sou boa. É a primeira vez que tenho forças pra tentar parar de fumar. Por enquanto só reduzi.
Aquele frio na barriga, o que eu sou/ vou fazer sem minha companhia principal? Quem serei se me curar? Quem sou eu sem o diagnóstico que me conduz desde a adolescência? Quase 27 anos, sigo no limbo existencial, mas dessa vez parece que parei de romantizar o fundo do poço. Tomara.