Seria com essa idade que viramos adultos? Foi com essa idade que minha independência financeira e autonomia como um todo foi concretizada. Mas não a inteligência emocional.
Em meio à minha crise de ansiedade noturna, insônia e sensações que eu até poderia tentar descrever neste comentário, mas não seria de bom tom (ou apenas não me sinto confortável suficiente em me expor mais que o necessário), chego em meios e-mails e passo a lê os textos que recebo. Crescer, adultecer (até poderiam ser sinônimo, contudo aparentam ser duas propostas diferentes da/na vida) tem sido ora esmagador, ora desafiador, ora uma festa celebração a uma (talvez falsa sensacao) de liberdade. Quero isso, quero aquilo, quero por mim e para mim. Quero através de mim para assim eu me sentir forte no pedestal mental emocional que criei. Como é confuso! Como é curioso adultecer é passar a olhar nossas questão com um olhar um tanto prático, deixar de lado os pormenores, como a menina que deixou de te seguir, ou aquela que me deixou de seguir. Como as relações mudam rápido! Nada é permanente não é mesmo? Exceto nosso desejo de crescer, mas depois que cresce e tem que adultecer (no caso de nós mulheres) a única coisa que almejamos no fundo de nosso interior é um colo simbólico de cuidado. O teu texto, Clarissa Wolff me fez refletir e assim me senti parte de tuas palavras.
Clarissa, me deparei com o seu texto de paraquedas e quero te parabenizar pela coragem e honestidade em refletir sobre uma tema tão presente em nossas vidas e que pode nos causar (pelo menos em mim causa) um certo incômodo por não saber ao certo se existe uma única resposta para a pergunta do título. Sinto que a todo momento o universo me lembra de que não sou e não posso mais agir como uma ~não adulta~ (tenho 21), mas confesso e sei que ainda preciso atravessar um longo processo para me sentir, de fato, pertencente a tal categoria. Acredito que seja um trabalho de vida mesmo.
concordo totalmente com você, Sofia! acho que é um trabalho de vida e acho também que nos é exigido um monte de coisa aos 20 e poucos, a maioria delas injusta. nos 30 melhora, eu juro!
Uma amiga me fez essa pergunta. Depois de refletir, cheguei a conclusão que me tornei adulta aos 33 anos, quando me vi vulnerável cuidando da minha filha de 5 anos sozinha. Era eu e ela. Ao mesmo tempo que precisei amadurecer, fiquei solteira (rompi um casamento de 12 anos) e queria viver. Fiz um monte de bobagens, parecia que eu tinha 19 anos na rua e 40 em casa. Até que as coisas entraram no eixo. Mas fico consternada como eu demorei a amadurecer, na realidade.
eu não faço ideia da responsa que é cuidar de uma criança (com minha idade, minha mae tinha uma filha de 6 anos, que no caso era eu), mas me identifico demais com essa questão de fazer bobagens pós término de relacionamento longo e com esse momento de se encontrar aos 33. mas viver é um eterno "se encontrar", é bonito pensar que nunca tem limite pra crescer <3
caramba, que texto. minha admiração a você por lidar com tudo isso! acabei de fazer 33 na semana passada e tem passado pela minha cabeça muitas das coisas que você citou. força pra nós, vai dar tudo certo
Com 25 aninhos, ainda estou nessa caminhada de me entender como pessoa adulta, porém, vejo também que, a noção de ser uma pessoa adulta pode variar de pessoa para pessoa, como geralmente é. A pesar de já ter evoluído de forma muito satisfatória, meu emocional comparado ao que vejo nas gerações anteriores, ainda, sim, nunca parece suficiente. Penso que as exigências interpessoais também aumentaram, ou talvez seja apenas um olhar perfeccionista.
chegando nesse e-mail hoje, atrasada, quase às vésperas do meu aniversário de 30 anos, percebendo que parte do meu adultecer é estar sempre em falta com alguma coisa ou alguém, mas sem me importar tanto assim em estar sempre on time 🙃.
amei que esse texto surgiu no momento certo, na semana que mais precisava enxergar que minhas questões, apesar de muito particulares, também são coletivas! gostei também de duas frases dos comentários, uma da Regiandrea "a única coisa que almejamos no fundo de nosso interior é um colo simbólico de cuidado" - como isso faz falta!! e a da Gaía sobre 20024 ser o ano da "tranquilidade corajosa", é de uma inspiração e quentinho no coração enormes ♡
Em meio à minha crise de ansiedade noturna, insônia e sensações que eu até poderia tentar descrever neste comentário, mas não seria de bom tom (ou apenas não me sinto confortável suficiente em me expor mais que o necessário), chego em meios e-mails e passo a lê os textos que recebo. Crescer, adultecer (até poderiam ser sinônimo, contudo aparentam ser duas propostas diferentes da/na vida) tem sido ora esmagador, ora desafiador, ora uma festa celebração a uma (talvez falsa sensacao) de liberdade. Quero isso, quero aquilo, quero por mim e para mim. Quero através de mim para assim eu me sentir forte no pedestal mental emocional que criei. Como é confuso! Como é curioso adultecer é passar a olhar nossas questão com um olhar um tanto prático, deixar de lado os pormenores, como a menina que deixou de te seguir, ou aquela que me deixou de seguir. Como as relações mudam rápido! Nada é permanente não é mesmo? Exceto nosso desejo de crescer, mas depois que cresce e tem que adultecer (no caso de nós mulheres) a única coisa que almejamos no fundo de nosso interior é um colo simbólico de cuidado. O teu texto, Clarissa Wolff me fez refletir e assim me senti parte de tuas palavras.
meu deus, esse comentário fez minha semana <3 lindo demais de ler e refletir.
Que saudade de você ♥️ Eu tô chamando 2024 o ano da coragem tranquila (ou da tranquilidade corajosa).
tranquilidade corajosa, novo lema
eu também tirei os dentes siso quando adolescente por causa do aparelho hahah acho que nunca vou terminar de "adultar" :D
devagar e sempre <3
Clarissa, me deparei com o seu texto de paraquedas e quero te parabenizar pela coragem e honestidade em refletir sobre uma tema tão presente em nossas vidas e que pode nos causar (pelo menos em mim causa) um certo incômodo por não saber ao certo se existe uma única resposta para a pergunta do título. Sinto que a todo momento o universo me lembra de que não sou e não posso mais agir como uma ~não adulta~ (tenho 21), mas confesso e sei que ainda preciso atravessar um longo processo para me sentir, de fato, pertencente a tal categoria. Acredito que seja um trabalho de vida mesmo.
concordo totalmente com você, Sofia! acho que é um trabalho de vida e acho também que nos é exigido um monte de coisa aos 20 e poucos, a maioria delas injusta. nos 30 melhora, eu juro!
que delícia de texto. me identifiquei do início ao fim. me inspirei e me informei. você é gênio.
crying in "você é um gênio" language
Uma amiga me fez essa pergunta. Depois de refletir, cheguei a conclusão que me tornei adulta aos 33 anos, quando me vi vulnerável cuidando da minha filha de 5 anos sozinha. Era eu e ela. Ao mesmo tempo que precisei amadurecer, fiquei solteira (rompi um casamento de 12 anos) e queria viver. Fiz um monte de bobagens, parecia que eu tinha 19 anos na rua e 40 em casa. Até que as coisas entraram no eixo. Mas fico consternada como eu demorei a amadurecer, na realidade.
eu não faço ideia da responsa que é cuidar de uma criança (com minha idade, minha mae tinha uma filha de 6 anos, que no caso era eu), mas me identifico demais com essa questão de fazer bobagens pós término de relacionamento longo e com esse momento de se encontrar aos 33. mas viver é um eterno "se encontrar", é bonito pensar que nunca tem limite pra crescer <3
caramba, que texto. minha admiração a você por lidar com tudo isso! acabei de fazer 33 na semana passada e tem passado pela minha cabeça muitas das coisas que você citou. força pra nós, vai dar tudo certo
vai dar sim <3
Saber o peso das escolhas das minhas decisões e arcar com elas, foi quando me descobri adulta!
gosto dessa definição
Com 25 aninhos, ainda estou nessa caminhada de me entender como pessoa adulta, porém, vejo também que, a noção de ser uma pessoa adulta pode variar de pessoa para pessoa, como geralmente é. A pesar de já ter evoluído de forma muito satisfatória, meu emocional comparado ao que vejo nas gerações anteriores, ainda, sim, nunca parece suficiente. Penso que as exigências interpessoais também aumentaram, ou talvez seja apenas um olhar perfeccionista.
chegando nesse e-mail hoje, atrasada, quase às vésperas do meu aniversário de 30 anos, percebendo que parte do meu adultecer é estar sempre em falta com alguma coisa ou alguém, mas sem me importar tanto assim em estar sempre on time 🙃.
amei que esse texto surgiu no momento certo, na semana que mais precisava enxergar que minhas questões, apesar de muito particulares, também são coletivas! gostei também de duas frases dos comentários, uma da Regiandrea "a única coisa que almejamos no fundo de nosso interior é um colo simbólico de cuidado" - como isso faz falta!! e a da Gaía sobre 20024 ser o ano da "tranquilidade corajosa", é de uma inspiração e quentinho no coração enormes ♡